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No ano passado, a rede estadual de ensino registrou aumento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica em 79 municípios
15/09/2020 21h12 - Atualizada em 16/09/2020 10h38
Por Lilian Guedes (SEDUC)
O Pará avança de 2,8 para 3,2 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019, no ensino médio, conforme os dados apresentados na manhã desta terça-feira (15), pelo Ministério da Educação (MEC), os quais apontam que no ano passado a rede estadual de ensino teve um aumento expressivo em 79 (dos 144) municípios paraenses. Desses, 55% alcançaram a média de projeção do Ideb para o ensino médio. As escolas estaduais com os melhores índices estão nos municípios de Medicilândia, Santarém, Altamira, Mãe do Rio, Marituba, Sapucaia, Tucumã, Brasil Novo, Monte Alegre e Colares.No ensino médio, o Ideb no Pará passou de 2,8 para 3,2 no primeiro ano do atual governoFoto: Rai Pontes/Ascom Seduc
Ainda de acordo com os dados, o Pará ultrapassou a meta prevista para o ensino fundamental nos anos iniciais (1º ao 5º ano), cujo objetivo era a nota 4,7, mas alcançou a nota 5. O índice também subiu entre os alunos do ensino fundamental dos anos finais (9º ano), em comparação ao último levantamento.
A educação no Estado também apresentou resultados positivos na proficiência de Língua Portuguesa e Matemática em todos os níveis de ensino, comprovando que as ações pedagógicas não almejam apenas resultados que elevem os índices, mas também a diferença no processo de ensino e aprendizagem.
A partir dessa diretriz, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) investe no âmbito pedagógico, estrutural e no protagonismo do professor a fim de melhorar a educação em todas as regiões do Pará e continuar avançando, pelos próximos anos, nos indicadores.
Rumo certo - “Sair da curva decrescente já é um avanço considerável para melhorar toda a condição da nossa escola. Acredito que estamos no rumo certo porque há investimentos não só nos projetos educacionais e inovadores, mas também na capacitação dos professores. O Estado do Pará vem caminhando para superar esta dificuldade”, ressalta a secretária de Estado de Educação, Elieth Braga.
Desde o início da pandemia de Covid-19, que ocasionou a suspensão das aulas presenciais, a Seduc busca alternativas para manter o aluno em contato com os estudos, por meio do Projeto “Todos em Casa pela Educação”.A educação no Pará também apresenta resultados positivos na proficiência de Língua Portuguesa e MatemáticaFoto: Arquivo Agência Pará
A iniciativa visa fomentar práticas pedagógicas remotas que garantam uma agenda mínima de estudos por videoaulas, transmitidas diariamente pela TV Cultura; atividades on-line por meio do Google Forms, com o objetivo de auxiliar no crescimento e fortalecimento da aprendizagem; a plataforma EnemPará - em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) -, que garante ao aluno o acompanhamento de aulas ao vivo e videoaulas; o Seducast, que consiste em transmitir áudios pela internet com conteúdos variados, e os compêndios e caderno de atividades disponibilizados para crianças em processo de alfabetização, do 1º ao 3º ano.
Indicador de qualidade - Criado em 2005 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao MEC, o Ideb é um indicador de qualidade do ensino fundamental (anos iniciais e finais) e do ensino médio, que leva em consideração dois itens: a quantidade de alunos que passam de ano e o desempenho desses alunos nas disciplinas Português e Matemática.
O aumento do Ideb reflete as ações já implementadas pelo governo do Estado, via Seduc, desde o primeiro ano de gestão, a fim de capacitar profissionais da educação e reconstruir e equipar escolas da rede pública de ensino. Neste ano, apesar de todas as limitações impostas pela pandemia, o Estado vem garantindo o ensino virtual, o fornecimento da merenda escolar e entregando novas escolas.
A adoção de soluções à distância voltadas para o ensino nos últimos meses não tem precedentes. No curto prazo, educadores se viram obrigados a aprender, de uma hora para a outra, recursos que as escolas on-line já utilizavam há muito tempo. Agora, instituições tradicionais de ensino estão percebendo que o aprendizado remoto não só é possível quanto pode ser eficiente, ainda que haja, para a maioria delas, um grande caminho pela frente. As Edtechs, empresas que já unem educação e tecnologia, e que já vinham oferecendo novas formas de abordagem do ensino e se utilizavam de tecnologia na aprendizagem, nesses tempos de isolamento social forçado aumentaram ainda mais sua vantagem em relação às escolas tradicionais.
Com o segmento on-line ainda compreendendo uma pequena fração do mercado global de ensino superior de US $ 2,2 trilhões – menos de 2%, segundo a empresa de inteligência de mercado HolonIQ -, o mercado está propenso a maiores mudanças. O apetite dos alunos por ofertas on-line provavelmente aumentará por causa da pandemia. Para Romário Davel, da consultoria Atmã, a “Educação digital já estava em pauta há muito tempo. É a modalidade que mais cresce. Entre 2014 e 2018, teve um incremento de 53%, enquanto a modalidade presencial encolheu 1% no mesmo período.”, os dados são do último Censo de Educação Superior do INEP.
A Geekie, uma das principais empresas do país quando se trata de aliar tecnologia e inovação à educação, registrou um crescimento significativo nos últimos meses. Com o Geekie One – produto voltado a escolas particulares – a empresa passou a auxiliar as escolas parceiras e novos clientes a levar a rotina de sala de aula para a casa de seus estudantes. “Esse apoio é muito crítico para as escolas nesse momento de ensino remoto como resposta à necessidade de distanciamento social. A empresa, que antes atendida a 20 mil alunos, ultrapassou os 60 mil; de 115 escolas para mais de 250 estabelecimentos de ensino. “, conta Claudio Sassaki, cofundador da Geekie e mestre em Educação pela Universidade de Stanford. E a expectativa é que esse crescimento se reverta em crescimento de negócios para o próximo ano.
Os dados do Descomplica, a primeira EdTech a ingressar no mercado de ensino superior no Brasil, confirmam o otimismo para o setor. “O mercado de ensino superior à distância tem aumentado nos últimos anos. Hoje, em torno de 30% dos alunos buscam cursos EAD e estimamos que este número seja de 50% já em 2022. É o momento certo para novas ofertas e possibilidades, como a do Descomplica, que entra com uma proposta diferente do que existe.”, diz Daniel Pedrino, Presidente da Faculdade Descomplica. Entre as novidades, uma parceria com a plataforma de educação da Exame, a Exame Academy, cujo conteúdo faz parte de alguns dos programas de MBAs oferecidos da instituição, e que são certificados pelo MEC. “Estamos lançando a parceria com a Exame Academy em uma nova vertical de cursos alinhados com o mais moderno conteúdo de negócios e finanças. Com a experiência de professores ligados diretamente ao mercado de trabalho somada a metodologia Descomplica, criamos cursos de pós-graduação únicos para o mercado brasileiro”, afirma Pedrino.
Bruno Lima, professor da EXAME Academy e analista de renda variável da EXAME Research
Bruno Lima, professor da EXAME Academy e analista de renda variável da EXAME Research (Leandro Fonseca/Exame)
Conheça mais sobre a parceria nos cursos de pós-graduação Descomplica e a Exame Academy.
Para o head da Exame Academy, André Portilho, a área da educação vai precisar, cada vez mais, prestar mais atenção a um dos conceitos chave da inovação: “colocar o cliente no centro”. “Educar para o futuro não é só dominar programas como Zoom, Google Meet. Isso se aprende, e rápido. A pandemia mostrou isso. Educação digital é mais do que a tecnologia. É unir a comodidade do aluno à qualidade e a relevância do material oferecido.”, conclui. A proposta da Exame Academy é levar até o público o melhor conteúdo para seu desenvolvimento pessoal e profissional. No momento, a plataforma de educação da EXAME oferece cursos voltados para educação financeira, inovação e programação, mas, segundo Portilho, muito mais vem por aí. Para conferir os cursos, visite a plataforma.