Veja uma aula de química utilizando o óculo de realidade virtual feito de uma palmeira da Amazônia o Miriti ou Buriti. Este recurso é mais uma possibilidade de transformar a sala de aula e melhorar a vida do aluno e do professor. Clique aqui para assistir o vídeo no YouTube.
Já pensou em construir o seu próprio MiritiBoard VR? Para construir seu óculos de realidade virtual - MiritiBoard VR, você irá precisar ter em mãos: Miriti, cola quente, uma régua, caneta, molde das peças, Velcro, uma faca para corte, duas lentes, fibra de tururi e uma lixa. Clique aqui para assistir o vídeo direto no YouTube.
O Programa de Certificação para Google Innovators é uma experiência de desenvolvimento profissional de 12 meses - incluindo mentoria, atividades de aprendizado on-line e uma Academia de inovação focada em ajudar novos inovadores a lançarem um projeto transformador.
As inscrições estão abertas no Brasil. É necessária a participação na Academia de Inovação em São Paulo, nos dias 8 e 9 de dezembro.
Quer saber mais antes de inscrever-se?
Teremos um painel de perguntas e respostas em uma Live no YouTube na terça-feira, 12 de setembro às 20h. Os Google Innovators compartilharão suas experiências no programa, os projetos de Inovação em que trabalharam e dicas para a inscrição no programa. Confirme sua participação na Live.
Empresa de tecnologia voltada para a criação de projetos, soluções e ferramentas que visam a melhora da qualidade da educação, apresenta o seu novo projeto, o MiritiBoard VR, óculos de realidade virtual que utiliza o miolo da palmeira de miriti/buriti como matéria prima.
O MiritiBoard VR é um projeto aberto, qualquer pessoa pode baixar o projeto do óculos e construir o seu. Para usufruir dos óculos de MiritiBoard, basta ter acesso a um smartphone com giroscópio e acelerômetro, ferramentas que possibilitam a experiência de imersão. “O objetivo do projeto é mostrar para a comunidade escolar que é possível inovar com uma matéria prima que está no nosso quintal, como é o caso do miriti. A realidade virtual permite que os alunos possam visitar diferentes lugares, enxergando o mundo com outros olhos. Estamos mapeando pontos no Pará para que o mundo possa também nos visitar virtualmente, com isso poderemos proporcionar uma interação de todos os brasileiros e enriquecer a relação ensino-aprendizagem”, destaca Walter Junior, sócio da Inteceleri.
Será adicionado ao MiritiBoard uma aplicação que está em construção "App Aluno Explorador VR", focada no ensino de geometria. No ambiente virtual o aluno consegue identificar diferentes formas geométricas regulares e, através de um processo de abstração que acontece dentro deste ambiente, é capaz de ver a materialização das formas em 3D, 2D, podendo ver na prática a aplicação de conceitos de geometria. “A ideia principal é que o professor, junto com os próprios alunos, faça o download do projeto e construa seus próprios óculos e use o aplicativo. Trata-se da transversalidade da educação e utiliza também os conceitos da cultura maker, onde qualquer pessoa pode construir, consertar, modificar e fabricar diferentes tipos de objetos ”, informa Walter Junior.
Apesar de ser um projeto aberto, a Inteceleri também fará a comercialização dos óculos prontos. A construção e os resultados será realizado em parceria com as comunidades do estado que trabalham com o Miriti aqui no Pará. As parcerias estão em fase de articulação, mas já há intenção de fechar acordos de produção como com a Associação de Remanescentes do Quilombo de Gurupá (Arquig), no município de Cachoeira do Arari, arquipélago do Marajó. Um integrante da comunidade, que é estudante de Engenharia da Universidade Federal do Pará, participou da concepção dos primeiros protótipos e da produção da versão final dos óculos, junto com a equipe da Inteceleri.
Inteceleri – Empresa de tecnologia voltada para a criação de projetos, soluções e ferramentas que visam a melhorar a qualidade da educação, em especial no nível do Ensino Básico. Produzem jogos e metodologias inovadoras como, por exemplo, o Matematicando, com o objetivo de ajudar professores a ensinar para os estudantes conteúdos essenciais da disciplina matemática de forma muito mais acelerada e divertida. É parceira oficial do Google na implantação da plataforma Google for Education e da plataforma Google Expedition. Atua no mercado há mais de 3 anos e possui cerca de 70 mil alunos e 6 mil professores que participam dos seus projetos.
Parque de Ciência e Tecnologia Guamá – Construído em Belém, em uma área de 73 ha cedida UFPA e pela UFRA, o PCT Guamá é o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na Região Norte. A construção e consolidação do espaço são de responsabilidade do Governo do Pará, por meio da Sectet.
Produzido com matéria-prima regional, óculos promete ser mais em conta que os de plástico. Matéria exibida no dia 29/05/2017 no Jornal Cultura da TV Cultura. Clique aqui para assistir o vídeo direto no YouTube.
Seis municípios que adotam Projeto Matematicando conseguem avanços significativos no IDEB e na proficiência em Matemática. Criado por empresa paraense parceira do Google, projeto envolve o uso de livro e de aplicativo que ensinam Matemática de forma mais rápida e divertida.
Um projeto para melhorar a aprendizagem da matemática, desenvolvido por engenheiros, profissionais de Tecnologia da Informação e professores, vem fazendo a diferença para alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de seis municípios do Estado do Pará.
As cidades de Senador Porfírio, Altamira, Castanhal, Ananindeua, Marituba e Vitória do Xingu, que nos últimos anos adotaram o Projeto Matematicando, obtiveram crescimento tanto no IDEB – índice de Desenvolvimento da Educação Básica - quando na proficiência em Matemática.
Em Senador Porfírio, o IDEB saltou de 3,4 em 2013 para 4,0 em 2015, um crescimento de 18%. Já em Altamira, o índice foi de 4,5 em 2013 para 5,2 em 2015, um crescimento de 16%, superando a meta de 4,7 estabelecida para 2015. Castanhal também superou a meta de 4,5 estipulada para 2015 – o IDEB passou de 4,0 em 2013 para 4,6 em 2015, um crescimento de 15%.
Os municípios de Ananindeua e Marituba registraram um crescimento de 13% no IDEB entre 2013 e 2015 – o primeiro alcançou 4,5 em 2013 e 5,1 em 2015, e o segundo, 3,8 em 2013 e 4,3 em 2015. Por sua vez, Vitória do Xingu – com4,6 em 2013 e 4,8 em 2015 – ultrapassou com folga a meta esperada em 2015, que era 3,7. No Pará, o IDEB do 5º ano do Ensino Fundamental em 2015, na rede estadual, foi 4,2, e em todo o país, 5,5.
Proficiência em Matemática no 5º ano – A proficiência (ou nível de conhecimento) em Matemática, medida pela aplicação de dois em dois anos da Prova Brasil, é um dos itens que influenciam a nota do IDEB, assim como os resultados em Língua Portuguesa e os índices de aprovação e de evasão de alunos.
Nos seis municípios adotantes do Projeto Matematicando, a proficiência em Matemática aumentou, o que significa que os alunos tiveram um desempenho melhor na disciplina na Prova Brasil aplicada em 2015.
Castanhal pontuou 184,19 em 2013 e 200,10 em 2015, uma variação positiva de 8,64%; Marituba, 174,48 em 2013 e 188,79 em 2015, uma variação de 8,20%; Altamira, 193,69 em 2013 e 209,00 em 2015, uma variação de 7,90%; Vitória do Xingu, 191,52 em 2013 e 204,92 em 2015, uma variação de 7,00%; Senador Porfírio, 192,76 em 2013 e 200,99 em 2015, uma variação de 4,27%; e Ananindeua, 194,13 em 2013 e 199,77 em 2015, uma variação de 2,91%.
Segundo o engenheiro especialista em TI Walter Oliveira, autor do aplicativo que faz parte do Projeto Matematicando, a posição no ranking paraense do IDEB de todos os municípios adotantes do programa subiu. “Marituba, Castanhal e Senador José Porfírio subiram 12, 11 e 10 posições respectivamente. Já Altamira e Ananindeua subiram 4 e 2 posições”, diz.
Oliveira também chama a atenção para o fato de que dentre os 25 municípios do Pará com maior proficiência em matemática no 5º ano, cinco trabalham com o Projeto Matematicando - Altamira, Vitoria do Xingu, Senador José Porfírio, Castanhal e Ananindeua. “No ranking paraense de proficiência em Matemática, Marituba subiu 39 posições, Ananindeua 10, Castanhal 8 e Altamira 3”, complementa.
Matematicando – Cerca de 70 mil alunos e 7 mil professores de 11 municípios das regiões Norte e Nordeste já foram ou estão sendo beneficiados pelo projeto Matematicando, desenvolvido pela empresa paraense Inteceleri. “Nosso principal desafio é usar a tecnologia como aliada no enfrentamento de problemas educacionais, em especial na área de Matemática”, diz Oliveira.
As escola que adotam o Projeto Matematicando recebem um pacote formado pelo livro “Aprendendo e Brincando Tabuada Colorida”, um jogo físico com dados coloridos e um aplicativo que roda tanto em computadores normais quanto em dispositivos móveis como tablets e smartphones. “O objetivo é fazer com que as crianças do Ensino Fundamental I aprendam as operações básicas de Matemática de forma interessante e divertida”, explica Oliveira.
A implementação do projeto também envolve treinamento dos professores e realização do Torneio Matematicando em três fases: Simulado, Desafio de Cálculo Mental e Aplicativo utilizando dispositivos. “São oferecidas premiações para alunos e professores como forma de incentivar a participação e melhorar os resultados”, diz Walter.
Nas escolas que adotam o Matematicando, são realizados, ainda, treinamentos de professores e gestores para implantação do Google for Education, plataforma criada pela gigante de tecnologia e inovação norte-americana. “Devido à criação do projeto Matematicando, fomos convidados pelo Google para sermos seus parceiros oficiais na divulgação e implantação de sua plataforma educacional nos estados da Região Norte. Ferramentas adequadas à nova cultura comunicacional dos jovens nas mãos de professores treinados e motivados podem ser vitais para o salto que precisamos dar na educação básica”, conclui o sócio-diretor da Inteceleri.