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O IDEB DE CAMETÁ AVANÇOU COM O EDUTECH AMAZON

Nos últimos anos, a SEMED Cametá apresentava índices modestos comparados com outras realidades, no entanto, em 2021 o IDEB das escolas públicas do município teve um considerável e festivo progresso apostando nas tecnologias para educação.

Nos anos iniciais, houve um salto de 3,7 para 4,2.

O gráfico abaixo ilustra o crescimento dos resultados dos anos iniciais, mesmo não alcançando a meta:

Já nos anos finais, houve um salto de 3,3 para 4,1 pontos atingidos.

O gráfico abaixo ilustra o crescimento dos resultados dos anos finais, mesmo não alcançando a meta:

Assista o vídeo que explica o passo a passo dessa evolução:

BlogSamuel Aguiar
É verdade que as mulheres temem a matemática?

A matemática é cercada por mitos e questionamentos, principalmente no que tange o seu aprendizado. Destacam-se falas como: “matemática é difícil”, “nem todas as pessoas são competentes para alcançar esse conhecimento”, “homens possuem mais facilidade para aprender matemática do que as mulheres”. Sendo esta última, um reforço de uma crença na superioridade de gênero.

Diversas pesquisas apontam desigualdade de gênero nas disciplinas de áreas das ciências exatas, segundo um levantamento feito pelo Quero Bolsa, a partir dos dados obtidos pelo teste vocacional da plataforma, foi verificado que 51% dos homens brasileiros possuem inteligências características da área de exatas, enquanto 34% das mulheres possuem tais habilidades.

Em 2019, uma pesquisa realizada em parceria com a Inteceleri, observou através de aplicação de testes de cálculo mental, envolvendo as quatro operações básicas para alunos do 2º e 6º anos escolares do ensino fundamental de duas escolas distintas, na cidade de Belém, 42,9% do grupo composto por meninas e 57,1% composto por meninos, ilustrou que as meninas possuem potencial para a realização de cálculos mentais de matemática apresentando resultados melhores do que os meninos nas duas escolas.

A sociedade desde cedo promove diferenças entre meninos e meninas, isso se reflete na otimização dos tipos de inteligências desenvolvidas. Estímulos externos e sua criação exercem influência no desenvolvimento dos tipos de inteligência. É preciso que as meninas tenham a mesma chance desde a infância para começar a se interessar pela área de exatas ou de humanas por escolha própria, não porque são orientadas involuntariamente a distanciar-se dos números “porque elas não vão conseguir”

Não existem evidências biológicas que mostrem que as mulheres possuem limitações em relação às habilidades matemáticas, e sim percebe-se que há uma falta de incentivo às mulheres para seguirem nesses campos, e isso pode estar relacionado ao papel que se espera que a mulher assuma na sociedade.

Portanto, as mulheres não nascem temendo a matemática, mas os estereótipos de gênero fazem com que temam. Assim, é fundamental que haja um rompimento com preconceitos de gênero relacionados à matemática e principalmente ocorra uma transformação estrutural e cultural na escola e na sociedade.

O que precisa mudar na cabeça do professor?

O professor possui um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, portanto, quando olhamos para o cenário atual da educação, é inegável a importância de repensar alguns aspectos desse processo e principalmente de sua prática para uma educação inovadora alinhada às novas demandas do século XXI.

É muito comum, observarmos a resistência de educadores ao uso de tecnologias, sob a afirmação de que elas tomariam o lugar de outros materiais que são importantes para a formação dos alunos. Mas o que precisa ser refletido é que não se trata de substituir completamente o material físico das disciplinas por outros de caráter virtual, mas fazer com que a tecnologia e a tradição caminhem lado a lado para o benefício dos alunos.

Para isso, o professor precisa transpor tais barreiras, munindo-se de estratégias para propor novas práticas que sejam alinhadas aos objetivos das aulas. Repensar as metodologias podem trazer ganhos nesse processo, buscar metodologias que estimulem o engajamento dos alunos na construção do conhecimento, tornando-se sujeito da sua aprendizagem, pensando, criando, estabelecendo relações, construindo, reconstruindo e argumentando. Para isso, o professor pode trabalhar habilidades e competências socioemocionais, como empatia, colaboração, criatividade, comunicação e pensamento crítico através de debates, produção de textos, simulações de situações da vida real, dramatizações, estudos de caso e projetos em grupo.

A relação com os alunos também precisa ser repensada, não se pode ocorrer aprendizagem sem a colaboração de ambos, portanto, o professor deve propiciar um ambiente de trocas com os alunos, o ensino se torna raso a medida que professor e aluno se tornam apáticos uns com os outros e não pensam nessa relação como aliança e sim como algo divergente. Repensar o seu papel é fundamental nesse processo.

Para gerar essas mudanças, é necessário romper com ideias equivocadas geradas pela adoção de tecnologias na educação, para isso, os professores devem buscar e ter acesso à formação continuada, cursos de capacitação, literatura para ampliarem sua prática pedagógica com estratégias inovadoras, utilizando recursos que sejam benéficos para o aprendizado e desenvolvimento dos alunos.

É possível usar tecnologia no ensino tradicional?

A pedagogia tradicional foi um dos primeiros métodos de ensino surgidos na história recente, por isso recebe o nome “tradicional”. O ensino tradicional foi criado com o intuito de universalizar o conhecimento entre a população. Por ter um intuito massificador, e possui uma estrutura mais rígida e fechada à inovação. Uma escola que adota a linha tradicional parte do princípio que um aluno crítico e criativo é resultado de uma bagagem de conhecimentos adquiridos.

O ensino tradicional é marcado por estratégias passivas no processo de ensino-aprendizagem, no qual os alunos não são estimulados a desenvolverem uma postura ativa em relação à recepção dos conhecimentos transmitidos pelo professor, que é considerado figura central no processo. Nesse cenário, as aulas são expositivas, o professor faz uma exposição verbal do conteúdo, além de passar exercícios para auxiliar o aluno na memorização do que está sendo ensinado. Assim, há uma dinâmica em que o professor explica o conteúdo, passa exercícios e, ao final, relaciona o tema com outros assuntos.

O cenário atual da educação traz diversos desafios na prática do professor conteudista, as estratégias tradicionais já não atendem mais às necessidades dos alunos nativos digitais (crianças que nasceram no meio digital). E as novas tecnologias podem agregar diversos benefícios para a aprendizagem tradicional.

Afinal, é possível usar tecnologia no ensino tradicional? Sim! Elas podem ser vistas como apoio ou complemento para as aulas, tornando-as mais ricas, envolventes e dinâmicas. Utilizar ferramentas digitais podem até mesmo ser um respiro no meio de tanto conteúdo, né? Por exemplo, naquela aula de história sobre Grécia Antiga super conteudista, chega um momento em que o professor não terá mais 100% da atenção do aluno, segundo especialistas, o cérebro humano tem a capacidade de concentração absoluta por um curto período de tempo, depois disso, fica mais disperso. No caso dos alunos, o cérebro pode ficar saturado do conteúdo e precisa de uma “quebra de padrão” para voltar à atenção. Então porque não caprichar em um Google Slide envolvente? ou compartilhar uma PlayList no Youtube com vídeos sobre o tema? E até mesmo levar os alunos para um tour virtual pela Grécia Antiga? 

O leque de opções é enorme! As tecnologias podem tornar as aulas muito mais produtivas e serem aliadas no trabalho docente alinhadas à realidade dos alunos. Se o professor tem receio de utilizar essas estratégias, a dica é começar aos poucos, utilizando esses recursos em momentos pontuais e depois, quem sabe, se arriscar! 😃


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Quer saber mais sobre como usar tecnologia na sua escola e aumentar as matriculas?

Por que você deveria incluir tecnologias digitais na sua escola?

Estamos cercados por tecnologias digitais. Se você olhar em volta, pode perceber que elas já estão enraizadas em nosso cotidiano, presentes em todos os âmbitos, sejam pessoais ou profissionais. Segundo a Agência Brasil (2021), com a pandemia de covid-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020, foi possível verificar uma intensificação da utilização de tecnologias digitais no Brasil, saltando de 71% dos domicílios com acesso à internet em 2019 para 83% em 2020, o que corresponde a 61,8 milhões de domicílios com algum tipo de conexão à rede.

Nessa perspectiva, o avanço da tecnologia exerce influência em diversas atividades profissionais atuais e futuras, e sua utilização na área da educação possui ganhos para a formação dos alunos, que com o auxílio delas, desenvolvem diversas habilidades fundamentais. O texto da Base Nacional Comum Curricular contempla o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao uso crítico e responsável das tecnologias digitais, como destaca a competência geral 5: “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018)


Para acompanhar essas novas perspectivas educacionais, torna-se necessário que as instituições modernizem o ensino, até mesmo para formar alunos mais preparados para os novos desafios. No contexto escolar, as soluções tecnológicas não agregam benefícios apenas na aprendizagem dos alunos, mas também ao trabalho pedagógico, à rotina da gestão e ao corpo docente.


Mesmo com tudo isso, você ainda não se sente convencido? Destacamos alguns motivos para incluir tecnologias digitais na sua instituição:

  1. Otimização do trabalho da gestão

  2. Aproxima alunos, professores e família

  3. Desperta a curiosidade e autonomia dos alunos 

  4. Melhora a qualidade da aprendizagem

  5. Aumenta o engajamento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem

  6. Agrega valor para a escola no mercado

  7. Personalização da jornada de aprendizagem dos alunos

  8. Otimização do Feedback 

  9. Contribuição para a democratização do acesso ao ensino